segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Dia do quadrinho nacional.

Este dia é reservado ao quadrinho nacional que é tudo de bom, o quadrinho nacional esta num ritmo muito bom nos últimos anos, é sinal que o contingente de quadrinistas brasucas esta se inovando de forma positiva, e em breve se Deus quiser eu estarei fazendo parte dessa galera, engrossando o caldo com muitos outros que ainda surgirão no mercado nacional de quadrinhos.

VIVA O DIA DO QUADRINHO NACIONAL!

domingo, 29 de janeiro de 2012

Registrando ideias

Resolvi fazer uma caderneta de rascunhos para levar para todos os lugares, pois não sabemos quando nem onde vamos ter uma ideia, e quando isso ocorre é bom ter por perto lápis e papel para fazer o registro dessa ideia, e porque fazer e não comprar pronta? pois é, seria muito mais fácil andar até a papelaria mais próxima e comprar, mas você não vai encontrar uma que tenha folhas mais resistentes como o canson, onde se pode acrescentar tinta ainda por cima do rascunho, um caderno de desenho simples isso não seria possível por ter folhas bem mais finas que certamente encanoariam ao menor sinal de água ou canetas que liberam boa quantidade de tinta, existem cadernos próprios para esses fins, certamente o mais conhecido é o Moleskine que dizem que foram utilizados até por artistas e pensadores nos últimos dois séculos, como Vincent Van Gogh, Pablo Picasso, Ernest Hemingway e Bruce Chatwin, você pode encontrar esses cadernos em livrarias  especializadas como a Livraria Cultura para quem mora em São Paulo.


Voltando ao inicio, porque eu resolvi fazer minha própria caderneta, é que esses cadernos são um pouco caros a partir de 30 reais, mas podem chegar próximo de 100 reais, um tanto salgado não acham?


Tive a brilhante ideia de pegar 30 folhas de canson 180g, corta-las ao meio para ficarem no formato A5, pesquisei aqui no bairro mesmo se teria como encadernar essas folhas, e o resultado foi negativo, pelo menos por aqui, então resolvi encadernar eu mesmo, perfurei todas as folhas e passei o espiral, e o resultado foi esse.






 Ela pode ser muito prática, pode ser levada a qualquer lugar e também facilita o arquivamento de seus rascunhos e rafes, tudo esta ali, tudo compactado e ao seu dispor e pronta para registrar mais ideias.



quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

São Paulo em quadrinhos.

Compare a São Paulo real com aquela que só existe nos quadrinhos

G1 tirou fotos que 'copiam' o ponto de vista de quadrinistas sobre a cidade. 
Autores, paulistanos ou não, dizem ter o Centro como grande inspiração. 

Gustavo Miller, Márcio Pinho e Paulo Toledo PizaDo G1, em São Paulo
O Centro de São Paulo, que às vésperas do 458º aniversário da cidade se vê às voltas com o combate ao uso do crack, é por outro lado um cenário fértil para a imaginação de quadrinistas. Nas páginas das HQs, a região central é reinventada e visitada por diferentes personagens criados por autores que nasceram ou adotaram a cidade como sua.

Imagem de 'Daytripper', de Fábio Moon e Gabriel Bá, que mostra a vista do Edifício Martinelli (Foto: Flavio Moraes/G1)
Imagem de 'Daytripper', de Fábio Moon e Gabriel Bá, que mostra a vista do Edifício Martinelli, no centro de São Paulo (Foto: Flavio Moraes/G1)

É o caso de “Daytripper” (Panini), dos gêmeos paulistanos Fábio Moon e Gabriel Bá. A obra vencedora do Eisner (prêmio mais importante deste mercado) traz a capital paulista tanto como cenário quanto como protagonista. “São Paulo é personagem de qualquer história, já que tudo pode acontecer nela. Estamos expostos aqui a todo tipo de situação: tem o verde, os arranha-céus, tem os aeroportos... Esse caos visual cria uma textura, um sabor para a história que faz parecer natural que o personagem interaje com ela”, acredita Moon, de 35 anos.
Os irmãos escolheram lugares do Centro, como o Teatro Municipal e o Edifício Martinelli, para ambientar as diferentes fases da vida do personagem principal de sua obra, o escritor de obituários Brás de Oliva Domingos. “Por ser uma cidade que não cresceu planejadamente, São Paulo muda muito de cara dependendo de onde você estiver. O Centro tem uma história em que o novo e o antigo interagem bem, você conhece a história e enxerga toda a cidade ao mesmo tempo. Existe uma beleza ali que as pessoas esquecem”, justifica.
A Estação da Luz pelos traços de Guilherme Fonseca e Reonoir Santos (Foto: Flavio Moraes/G1)
A Estação da Luz pelos traços de Guilherme Fonseca e Reonoir Santos (Fotos: Flavio Moraes/G1)
Mesma opinião tem Daniel Esteves, de 29 anos, autor da obra “Nanquim descartável” (HQ em Foco), que traz cenas da Praça Roosevelt e de ruas do Paraíso em sua história. “A região entre a Paulista e o Centro é a que tem os bares que eu gosto em São Paulo. Na Praça Roosevelt há bares e teatros, ela quebra um pouco com a ideia que as pessoas têm do Centro como sendo de um lugar sujo, malvado”, afirma.
Segundo Danilo Fonseca, autor de “Fiapo e La Peña”, obra também ambientada no Centro, São Paulo é como uma Gotham City – cidade fictícia que é palco das histórias do Batman. “Todo quadrinista precisa de uma Gotham City. São Paulo é a minha.” Danilo Fonseca, autor de 'Fiapo e La Peña
Para ele, o grande atrativo do município é a sua multiplicidade. “São Paulo é multiétnica e multicultural. Aqui pode haver todo tipo de personagens, e todos serão universais.” Questionado sobre o lado ruim da capital, Fonseca citou duas coisas que odeia nela. “A poluição e os prefeitos que não cuidam da cidade.”
Apesar de retratar em “Fiapo e La Peña” o Centro como um lugar perigoso, com o crime rolando solto, o autor afirma que todo turista deveria visitar a região. “São Paulo se tornou a cidade mais importante na minha vida. Ela representa passado, presente e futuro.”
O perfil do paulistano “underground” que circula nessa região, aliás, é bastante retratado nos quadrinhos – caso de “Peixe peludo” (Conrad), de Rafael Moralez e Rodrigo Bueno. Esse tipo de personagem acaba contrastando com o perfil da elite conservadora, “a pior parte da cidade”, na opinião de Esteves.
Ele explica que não se trata de uma relação tão obvia de usar a cidade como cenário, mas sim de usar o seu próprio cotidiano e as situações que vive como inspiração. Um dos personagens no “Nanquim descartável” é uma estudante da Escola de Comunicação e Artes (ECA) da USP, mesma universidade que Esteves frequentou e onde se formou em história.
Já o quadrinista Rogério Vilela, de 41 anos, vê São Paulo como uma possibilidade de ampliar os temas dos quadrinhos no Brasil. “Tem gente que ainda entende que o quadrinho brasileiro tem que retratar coisas tradicionais como folclore, saci, lendas etc.”, afirma. Seu trabalho atual, “Joquempô” (Devir), distancia-se completamente desse paradigma e busca retratar a vida em São Paulo, de pessoas sozinhas que procuram seu lugar no mundo.
A primeira de sete edições já foi publicada e traz como protagonista Marcel, um alterego de Vilela que também é quadrinista e que tenta ligar os pontos da realidade após acordar de um coma de três anos. A história se passa em 2014 e o Centro é um dos cenários. A cidade é governada por uma “parceria” entre a Prefeitura e uma facção criminosa e todos os pobres foram jogados no centro da cidade, depois separado do restante por meio de um muro.
Esatação de metrô Trianon-Masp foi retratado na HQ 'Joquempô' (Foto: Flavio Moraes/G1)
Estação de metrô Trianon-Masp foi retratada na HQ 'Joquempô', de Rogério Vilela (Fotos: Flavio Moraes/G1)
Estações do metrô e até o Shopping Center 3, da Avenida Paulista, acabam virando cenários da trama. Outros bairros estão modificados: o Marginal Pinheiro ganhou um monumento em homenagem a um político.
A paixão por retratar a cidade não significa que Vilela morra de amores pela capital. Ele, como vários outros moradores, diz odiar o trânsito, e que esse problema levou-o a cogitar deixa a cidade há dois anos. Só não se mudou porque encontrou uma casa dentro de um condomínio no Morumbi, na Zona Sul, que o fez mudar de ideia. “Fica num lugar com espaço e verde. Parece interior. Por isso fiquei.”
Mesma decisão não teve Caeato, da autobiografia “Memória de elefante” (Quadrinhos na Cia.), que se mudou para Bragança Paulista, no interior, após casar e ter o primeiro filho. “Como faço um trabalho biográfico, qualquer cenário é um bom lugar. Mudei para fugir da poluição e ter tranquilidade”, justiça o autor de 33 anos.
Viaduto Santa Ifigênia por Danilo Fonseca (Foto: Flavio Moraes/G1)
Viaduto Santa Ifigênia por Danilo Fonseca, do noir 'Fiapo e La Peña' (Fotos: Flavio Moraes/G1)
Na obra, o quadrinista retrata uma importante fase de amadurecimento de sua vida pessoal: quando saiu das asas dos pais e foi morar no Butantã para viver de arte (cujos quadros vendia na feira da Praça Benedito Calixto) e de alguns bicos – como a de promoter no Berlim, balada underground da Barra Funda.
“São Paulo é uma cidade cinza, cresci com isso na cabeça, e isso reflete na maneira de eu desenhar”, afirma. “Não detalho muito no desenho, na paisagem. simplifico bastante. Gosto de focar mais no texto, de como as pessoas se comportam. São Paulo me influencia também nisso, gosto de mostrar desde o largador de carro até o cara fresco de uma galeria de arte”, ri Caeto, natural de Assis (SP).
São Paulo é agressiva na forma que muda, só que é uma mudança natural. Quem é do interior e volta para a cidade natal lembra de sua história. São Paulo tira essa referência"Caeto, autor de 'Memória de elefante

Curiosamente, quem nunca saiu da Vila Madalena são Fábio Moon e Gabriel Bá. Convites não faltaram: eles estão entre os principais quadrinistas do mundo. Tanto, que “Daytripper” foi originalmente publicada nos EUA e depois traduzida para o português.
“São Paulo é a nossa inspiração. Podemos fazer história em quadrinhos de qualquer lugar, era só a gente mundar para uma prainha da Bahia e mandar tudo de lá por um telefone com internet. Aqui estão meus amigos, minha família, meus restaurantes, as conversas do metrô e do ônibus... Daí que saem as ideias e as inspirações. Não faz sentido mudar”, defende.
Para quem desejar ver mais lugares de São Paulo retratados em histórias em quadrinhos, visite o portal de notícias da globo G1 clicando aqui.







458 anos, Parabéns São Paulo.

Essa enorme metrópole que certamente é o motor do país, esta completando 458 aninhos de vida.
Devido ao seu constante movimento, a cidade não dorme jamais, apenas fica um tanto mais calma, mas ainda assim a noite dessa grande cidade é super badalada.
O transito, o calor, o estresse do dia a dia, nada disso é maior que o amor de quem vive aqui, viver em São Paulo é de certo modo uma maldição, pois acostumado a correria daqui, é muito difícil abandona-la, é muito difícil deixa-la, pois a cidade entra em nosso modo de agir, interage com o nosso modo de viver conquistando para sempre quem passar a viver em suas entranhas.

Parabéns querida São Paulo.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Viagem

Saber desenhar é fantástico, podemos viajar e levar junto qualquer pessoa para qualquer lugar do mundo sem sair de casa, um bom livro também tem esse poder, mas contar uma história e nessa história introduzir figuras certamente é muito mais gostoso, no mundo das histórias e livros a fronteira é ainda maior, podendo deslocar-se através do universo de maneira segura e prazerosa, convido você a pegar um bom livro ou uma história em quadrinhos e num cantinho tranquilo viajar as mais longínquas distancias para além das fronteiras da imaginação, lugares onde se pode tudo, lugar onde existe de tudo, fronteiras essas que só sua imaginação pode estabelecer uma divisa.



sábado, 21 de janeiro de 2012

Pensando.

Ficar pensando em fazer não adianta nada, é gostoso pensar, é gostoso sonhar, é muito bom imaginar aonde podemos chegar, mas, se não se mexer e fazer alguma coisa quanto a tudo isso, seus sonhos não serão mais que sonhos idéias que não vão sair do papel, o bom disso tudo é que quem anseia em ser um quadrinista como eu, se ao menos os sonhos chegarem até o papel, já ta de bom tamanho com certeza, mas aprendi que uma história na gaveta não vale de nada, o resultado final de uma história é quando o leitor apanha o material nas mãos, vira a capa e adentra em sua história, se isso acontecer, comemore, pois a jornada é longa até que isso aconteça.


sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Fresquinho.



 Me deu vontade de desenhar algo inusitado, então comecei a procurar na internet alguma referência não importasse qual, primeiro me deparei com gorilas, logo fiz alguns esboços rápidos, simples estudos dessa espécie magnífica, mas não me dando por satisfeito achei que o gorila poderia fazer algo mais, além de posar com arrogância, e por que não tocar um instrumento musical? me veio logo a cabeça um violino, que é um instrumento de muita elegância e classe, algo muito delicado contrastando com um animal super forte e metido a machão, pronto, estava bolada a cena na qual eu começaria um desenho, prostrado na frente do computador, comecei a rascunhar o gorila tocando violino, logo de cara o esboço apresentou o que eu queria, força com um toque de delicadeza nas mãos do animal, o rascunho saiu naturalmente, transferi o desenho para o canson para finaliza-lo, logo de início imaginei que o acabamento do pelo do gorila poderia demorar um pouco, mas usando-se a ferramenta certa isso não ocorreu, usei um pincel que quase nunca utilizo, por ter os pelinhos meio que separados, esse para contorno seria uma tragedia, mas usando para sugerir pelos serviu como uma luva, cada pincelada era três ou quatro pelos feitos instantaneamente no bicho, usando esse processo os pelos ficaram de acordo com um sutil degradê, contornei as partes que não tinham pelugem e pronto.
Um desenho fresquinho em muito pouco tempo.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Desenhos perdidos.


Esses desenhos foram feito num caderno com pauta, ou seja, de uso para escrita, mas eu desenhei nele também, vi todas aquelas folhas em branco com todas aquelas linhas azuis monótonas, então fiz desenhos soltos.

Todos foram feitos já faz um tempo, é bom rever os desenhos que ficam perdidos em alguma pilha de cadernos velhos que muitas vezes não sabemos nem aonde se encontram, mas numa arrumadinha e outra lá estão eles, datados de dias que não nos recordamos de nenhum outro fato, a não ser que nesse dia tenha acontecido algo muito marcante, mas se tratando de dias comuns os desenhos provam que você viveu esse dia, e tem algo feito durante aquelas já longínquas 24 horas de tal dia e de tal mês.

Esses registros foram feitos no agora intocável 2011.
Abaixo alguns desses desenhos.







domingo, 15 de janeiro de 2012

Icaro e Betina.

Icaro e Betina 001






















Esses personagens já fazem parte de meu pequeno contingente ha um tempo, os esboços são rápidos e descomplicados por terem uma estrutura simples.

Icaro é um garotinho que vive com a cabeça e o "capacete" no mundo da lua, por ser meio estabanado e ainda ter o dom de fazer com que o mundo a sua volta pague caro por ter permitido ele nascer, sua mãe ordenou que ele usasse esse capacete para sua segurança, pena que mais ninguém tem essa proteção extra, com a ajuda de sua vizinha, Betina, eles aprontam todas no bairro do Devaneio local onde moram, sua proezas não tem lugar nem horário fixo, mas o local que serve que acampamento para eles e todas as crianças do bairro certamente é a Pedra Baleio, Um pequeno bosque onde se destaca uma enorme pedra com um formato de baleia cercado por árvores por todos os lados.

As pessoas quando vêem o Icaro, logo se confundem com o Chaves,  creio que seja por causa daquele capacete tapando as orelhas. no processo de criação do personagem não fui inspirado pelo Chaves, nos primeiros rascunhos que fiz do Icaro, os óculos não estava incluso o que aumentou ainda mais a confusão com o bendito Chaves, achei conveniente acrescentar mais um detalhe ao personagem, inclui os óculos muito louco que o Icaro usa com muito gosto.

Mas ainda assim, quando meus amigos querem lembrar o nome daquele personagem que eu criei, eles dizem mais ou menos assim: Qual é o nome daquele seu personagem que parece com o Chaves mesmo?
Pois é, mas algum dia, Icaro terá sua própria identidade, se Deus quiser.







quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Fiz esse desenho inspirado em mim mesmo, né atoa que ficou...isso! mas a vida é assim mesmo.

fazer desenhos inspirados em nós mesmos, é algo que eu considero fácil, ainda mais sem muito compromisso como esse desenho ai em baixo.
Kiss fm? Pois é, sou fã dessa rádio por tocar os mitos e lendas do rock, ainda bem que existe uma rádio que ainda toca esse gênero musical, nada contra os outros, até tem algo aturável no rádio, mas ainda assim o rock esta a cada dia mais oprimido pela nova geração, não critico pois cada geração tem seus hábitos e conceitos que não podem ser impostos por pela geração anterior, e sim existir a livre escolha de cada um seguir aquilo que lhe agrada e satisfaz mais.



Desenho feito na contra capa da minha agenda.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Trilhe.

As vezes me pego pensando aonde esse caminho vai me levar, mas logo depois me lembro que talvez o mistério da estrada é o que nos encoraja a prosseguir, não saberemos o que vamos encontrar na frente, ou na margem de nossos caminhos, pode-se encontrar campos floridos e perfumados durante boa parte da viagem, ou pode-se encontrar ruínas e resquícios de vidas já degradadas, mas essa estrada é misteriosa e sombria, fria e chuvosa, essa estrada é só de ida, o que aconteceu a um metro atrás você não pode mais mexer, e o que ocorrerá a um metro a frente, é intocável, o jeito é se virar no metro que está pisando agora.

Vida, uma viagem só de ida, e para onde você quer ir?




sábado, 7 de janeiro de 2012

Rascunhos elegantes.

Fiz esses desenhos num momento vago que tive no meio do expediente, esboçando com lápis de cor o desenho foi surgindo até que não me contive, acabei detalhando os desenhos por cima do esboço mesmo, ainda assim obtive um bom resultado utilizando uma simples caneta de ponta ultra fina, dessas que a gente compra em qualquer papelaria por menos de cinco reais, mais uma vez, ressalto a importância de rabiscar nem que seja alguma coisinha todo dia.

E você, já rabiscou hoje?








Rabiscando todos os dias.

Desenhar é algo que exige muita paciência do praticante, e quando eu digo paciência poe paciência nisso, assim como qualquer coisa que a gente escolha fazer na vida, esse processo de praticar até a exaustão é fundamental e indispensável, quando tive meu primeiro contato com o pincel a minha reação foi mais ou menos a seguinte " phodeu " ( como vou acabar um desenho com isso?) até o momento eu somente acabava os desenhos com 6B, passar do acabamento a lápis para pinceis é algo assustador, pra começar eu praticamente nem sabia como pegar no pincel da maneira correta, suei, a mão tremia e eu não parava de pensar, o rascunho que fiz com tanto trabalho e empenho será brutalmente assassinado pela minha mão armada com o pincel, e não deu outra, o acabamento saiu medonho, e arrisco dizer que muitos outros também tiveram o mesmo fim.

Mas, a teimosia mora em mim, graças a Deus, aos poucos fui me apegando aos traços de pincel que além de difíceis, davam melhor beleza ao desenho, os traços bem feitos são de superior elegância que enchem os olhos de quem os fitam.

Demorou um tempo, até eu ter um pouco mais de segurança ao acabar um desenho utilizando pincel, não que eu já esteja bom, pois o aprendizado é por toda a vida e garanto que ainda há muito pela frente, vejo que ainda preciso melhorar e muito, olho para trás e percebo que muito já foi percorrido, mas ainda não consigo ver o ponto de chegada que fica além do horizonte, não importa quão longe seja esse percurso, não importa quantos obstáculos terei que transpor, rabiscando todos os dias, posso chegar lá.




 Trace bem o pincel, o resultado é sutileza.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Paralelos.

Mesmo trabalhando na história, em alguns momentos escapam rascunhos rápidos por entre os dedos, é muito bom desenhar o que vier a mente sem preocupação do resultado, nesses momentos de devaneio a imaginação vai longe, a correria do dia a dia é momentaneamente anulada só restando o pedaço de papel e o desenhista.

E o resultado foi esse.



segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Se começar, termine.

Neste ano que se inicia, pretendo cumprir com um objetivo pessoal que nos outros anos eu não consegui realizar, de fechar uma história de início ao fim, a verdade tem que ser dita e essa verdade é que tenho o costume de não concluir os projetos que inicio, mas aprendi uma coisa muito importante no decorrer no ano de 2011, se começar uma história, termine.

Se for pra deixar incompleta, nem comece.

E inúmeras vezes comecei histórias sem planejamento e muitas vezes sem roteiro, ou seja eu começava a desenhar e ia criando o roteiro simultaneamente com os desenhos, todas as vezes que comecei assim, o fracasso foi certo.
 Aprendi a ter paciência e antes de começar a desenhar, ter em mãos um bom roteiro já terminado para guiar todos os passos que devem ser percorridos, com o roteiro pronto, é hora de fazer esboços de tudo o que será necessário, ver quantos personagens, lugares, casas, ruas, praças, prédios e tudo o que faça a história ficar rica em detalhes e bem elaborada, com certeza o resultado surpreenderá o leitor.

Como tinha dito no post anterior, comecei a esboçar os elementos que vão compor a história, e nada mais obvio que começar pelo personagem principal que nesse caso é o Philipe, para chegar nesse resultado foram feitos poucos esboços, o que não ocorre com frequência, na maioria das vezes certo personagem sofre muitas alterações até chegar ao status de personagem definido.

Após essa tarefa de enquadramento do personagem, é feito o MODEL SHEET do mesmo, que são expressões variadas juntamente com posições do corpo, é preciso fazer muitos desenhos do mesmo personagem até se familiarizar com as posturas e expressões faciais.

Abaixo alguns rascunhos de Philipe.



























domingo, 1 de janeiro de 2012

Ano novo, e sofá velho.

Pois é, mais um ano termina e o sucessor do antigo já tomou posse, aposto que durante boa parte da madrugada você festejou com familiares e amigos e foi aquela festa, bebeu um pouquinho mais que o normal, enfim, fez o que tinha direito e pronto, afinal entramos em 2012.

Como todos sabemos, 2012 foi eleito o ano derradeiro, o ano do ajuste de contas, segundo alguns povos da antiguidade a escalada dos seres vivos desse planeta se expirará no final de 2012, eu sinto ter que dizer isso, mas esses povos da antiguidade não sobrevieram para presenciar esse episódio cataclísmico, pena.

Mas, como nosso Brasil amado é um tantinho atrasado, certamente não teremos infraestrutura para um evento desse porte.

Quando criança, todos adoramos rabiscar alguma coisa, seja lá o que essa coisa for, no meu caso eu rabiscava as paredes, as folhas das plantas quando a caneta não furava a folha da podre e indefesa planta, rabiscava nos cadernos de meus irmãos, nas portas de madeira, enfim, até na minha própria pele.

Adorava desenhar relógio no meu braço, sempre fazia questão de desenhar nos dois braços, claro que um ficava mais medonho que o outro, o relógio da esquerda saia até bonzinho porque era desenhado com a direita, agora o que a mão esquerda desenhava, era bizarro.

E o interessante era que meus amiguinhos também queriam os relógios e claro, eu botava a caneta pra cima deles, era muito bom.
Saber desenhar, ou quase, na minha infância me ajudou bastante na conquista de novas amizades, é vantajoso ser o desenhista da classe, em parte, quando os trabalhos que eram necessário formar duplas ou grupos e esses trabalhos exigiam algum tipo de ilustração você é mais requisitado do que munição numa batalha ferrenha, as meninas mais bonitas descobrem que você existe e tal, mas logo depois da conclusão das tarefas elas esquecem até seu nome.
Bom, pelos menos aconteceu comigo que sou meio que desprovido de beleza.

2012 ta ai, como uma folha de papel gigante para a gente desenhar o que quiser em sua face, é triste ver o ano velho indo embora, no início do ano novo ele ainda é forte em nossos costumes diários, como quando vamos datar qualquer coisa que seja, colocamos 2011 e isso dura um tempinho até que o ano novo realmente encarne em nós, e quando isso ocorre o velho ano vai ficando para trás, caindo no esquecimento como um jornal largado num canto obscuro de algum cômodo, em breve ele acaba amarelando e desaparecendo quase que por completo de nossas vidas.

como eu tava dizendo, nasceu mais um ano para a gente ilustrar e decorar como a gente quiser, estou trabalhando numa história cheia de humor e reverência, e é com essa história que quero abrir esse blog.

Eu estava em busca de um conto para servir de base para um roteiro, não estava buscando um gênero em particular, só queria achar um conto que me interessasse e despertasse a vontade de desenhar com base nesse conto, foi ai que nem sei como eu esbarrei num blog que continha vários contos, todos esses com muito humor e reverência, senti que ali, naquele blog, eu poderia usar alguns daqueles contos super engraçados para firmar uma história, além do humor que é o ponto chave desses contos, eu poderia acrescentar o desenho, que pode com certeza realçar mais ainda esse ponto forte que é o humor, deixei um comentário para o autor dos contos relatando o quanto tinha gostado dos contos que ele tinha e esta postando nesse blog, ele respondeu ao comentário com muita educação e gentileza, eu também tinha comentado com ele, se eu poderia pegar um desses contos e montar uma história em quadrinhos, ele disse que sim, que eu poderia ficar a vontade para quadrinizar o conto, fiquei muito feliz por ter recebido a permissão do autor para ilustrar um dos contos dele.
Eu aconselho toda a galera a prestigiar esses contos maravilhosos que vão fazer vocês rirem muito, mais muito mesmo, eu garanto, para quem quiser ler os contos e outras curiosidades muito loucas, é só clicar aqui Forte abraço Philipe.


E esse foi o primeiro desenho que eu fiz para a história, com base no conto de Philipe.
Adorei o resultado, já to trabalhando no desenvolvimento dos personagens que somam 11 no total, e em breve vou postar os primeiros personagens que atuarão na história.
Nesse sofá velho estarão três prostitutas velhas, num hotel super velho.


" haviam umas três ou quatro putas velhas dormindo umas sobre as outras num sofá tão horrível que parecia um pedaço de coral, com tanta espuma saindo pra fora."